Cito Modus Vivendi no seu post de 24 de Dezembro para enunciar as virtudes pelas quais vale a pena lutar em 2004:
1. Excelência (areté);
2. Boa disposição (eunoia);
3. Respeito (timé);
4. Moderação (sophrosýne);
5. Justiça (dikaíos);
6. Bravura (andragathía).
Difícil, muito difícil. Mas não custa tentar...
Wednesday, December 31, 2003
Saturday, December 27, 2003
Friday, December 26, 2003
SMS de Natal
O melhor presente de Natal
Só um coração aberto recebe
AMOR
Só uma mente aberta recebe
SABEDORIA
Só mãos abertas recebem
PRESENTES
&
Só uma pessoa especial recebe msg's minhas.
Bjs XXXX
Só um coração aberto recebe
AMOR
Só uma mente aberta recebe
SABEDORIA
Só mãos abertas recebem
PRESENTES
&
Só uma pessoa especial recebe msg's minhas.
Bjs XXXX
Tuesday, December 23, 2003
Saturday, May 31, 2003
Rivers Of Love
RiversOfLove
(Salvadore Poe)
This night
I awoke
Out from dreams
Of tall cascading fountains
Of love
I'm floating like a dove
Covered from above
With fountains of love
And you
Fly with me
Through a scene
Of deep caressing rivers
Of love
Soft as any dove
It's you I'm dreaming of
With rivers of love
Flowing from above
Knowing only of
Rivers of love
(Salvadore Poe)
This night
I awoke
Out from dreams
Of tall cascading fountains
Of love
I'm floating like a dove
Covered from above
With fountains of love
And you
Fly with me
Through a scene
Of deep caressing rivers
Of love
Soft as any dove
It's you I'm dreaming of
With rivers of love
Flowing from above
Knowing only of
Rivers of love
Tuesday, April 01, 2003
A Noite Fria e Escura
O autor deste poema é desconhecido. Apenas se sabe que devia ter 15 ou 16 anos quando o escreveu.
A noite fria e escura
Reina no firmamento …
A noite imensa perdura
Pungente tal um lamento,
Acerba como a amargura!…
Domina e amarra a minha alma
Como ciclópica mordaça,
Numa tenebrosa ameaça
De jamais vir a ter calma …
Desloco-me em medonha escuridão
Sem um raio de luz que me guie …
Morre, morre já meu coração.
Nada sinto, nada vejo …
É o Nada à minha volta
É a morte que procuro em vão!
Oh! Morte! Vem ceifar esta Vida …
Oh! Morte vem buscar
Uma existência que se arrasta,
Num caos imenso, sem saber
Como se há-de orientar
Como poderá Viver?!
Chamo-te a toda a hora
Numa ânsia feroz
De acabar sem demora
Uma Vida, sem Vida …
Nada mais me resta
Senão a tua companhia
Oh! Morte …
Nada mais quero
Senão a tétrica alegria
De ter a sorte
De ver esta Vida findar …
Que passa como uma noite
Fria e escura
Acerba como a amargura!…
A noite fria e escura
Reina no firmamento …
A noite imensa perdura
Pungente tal um lamento,
Acerba como a amargura!…
Domina e amarra a minha alma
Como ciclópica mordaça,
Numa tenebrosa ameaça
De jamais vir a ter calma …
Desloco-me em medonha escuridão
Sem um raio de luz que me guie …
Morre, morre já meu coração.
Nada sinto, nada vejo …
É o Nada à minha volta
É a morte que procuro em vão!
Oh! Morte! Vem ceifar esta Vida …
Oh! Morte vem buscar
Uma existência que se arrasta,
Num caos imenso, sem saber
Como se há-de orientar
Como poderá Viver?!
Chamo-te a toda a hora
Numa ânsia feroz
De acabar sem demora
Uma Vida, sem Vida …
Nada mais me resta
Senão a tua companhia
Oh! Morte …
Nada mais quero
Senão a tétrica alegria
De ter a sorte
De ver esta Vida findar …
Que passa como uma noite
Fria e escura
Acerba como a amargura!…
Sunday, March 30, 2003
Commuter Love
Freezing
Monday morning,
She is waiting
For her train to come.
I brush past her,
Smell her perfume
Watch her hair move
As she turns to go.
She does't know I exist.
I'm gonna keep it like this,
Not gonna take any risks
This time.
She's not
Like the others
With their papers
And their headphones on.
She reads novels
By French authors
With loose morals.
She can do no wrong.
I wouldn't say I'm obsessed.
I don't wanna see her undressed.
We can be prince and princess
In my dreams
And we're dancing
Through the evening
'Till the morning.
She does't know I exist.
I'm gonna keep it like this.
I'm not gonna take any risks
This time.
The Divine Comedy, Fin de Siècle
Monday morning,
She is waiting
For her train to come.
I brush past her,
Smell her perfume
Watch her hair move
As she turns to go.
She does't know I exist.
I'm gonna keep it like this,
Not gonna take any risks
This time.
She's not
Like the others
With their papers
And their headphones on.
She reads novels
By French authors
With loose morals.
She can do no wrong.
I wouldn't say I'm obsessed.
I don't wanna see her undressed.
We can be prince and princess
In my dreams
And we're dancing
Through the evening
'Till the morning.
She does't know I exist.
I'm gonna keep it like this.
I'm not gonna take any risks
This time.
The Divine Comedy, Fin de Siècle
Saturday, March 29, 2003
Ao Soldado Desconfiado
Esta guerra traz à memória a musica "Ao Soldado Desconfiado" dos GNR.
Obrigado pelo mail Gia.
Obrigado pelo mail Gia.
Wednesday, February 05, 2003
Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada
Pablo Neruda " Vinte poemas de amor e uma canção desesperada "; [extracto]
(em homenagem ao programa Íntima Fracção)
Eu sou o desesperado, a palavra sem ecos, aquele que perdeu tudo, e teve um dia tudo.
Última amarra, range em ti a minha ansiedade última, na minha terra deserta és a última rosa.
Silenciosa.
É esta a solidão de que estás ausente. Chove. O vento do mar caça errantes gaivotas.
A água anda descalça pelas ruas molhadas. Daquela árvore se queixam, como doentes, as folhas.
Tu revives no tempo, fina e silenciosa.
Silenciosa.
Pensando, enredando sombras nesta profunda solidão.
Também tu andas longe, mais longe que ninguém.
Pensando, soltando pássaros, desvanecendo imagens, enterrando lâmpadas.
Entre os lábios e a voz, algo vai já morrendo.
Algo com asas de pássaro, algo de angústia e de esquecimento.
Da mesma forma que as redes não retêm a água.
(em homenagem ao programa Íntima Fracção)
Eu sou o desesperado, a palavra sem ecos, aquele que perdeu tudo, e teve um dia tudo.
Última amarra, range em ti a minha ansiedade última, na minha terra deserta és a última rosa.
Silenciosa.
É esta a solidão de que estás ausente. Chove. O vento do mar caça errantes gaivotas.
A água anda descalça pelas ruas molhadas. Daquela árvore se queixam, como doentes, as folhas.
Tu revives no tempo, fina e silenciosa.
Silenciosa.
Pensando, enredando sombras nesta profunda solidão.
Também tu andas longe, mais longe que ninguém.
Pensando, soltando pássaros, desvanecendo imagens, enterrando lâmpadas.
Entre os lábios e a voz, algo vai já morrendo.
Algo com asas de pássaro, algo de angústia e de esquecimento.
Da mesma forma que as redes não retêm a água.
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