Sunday, December 03, 2006

«Destruo-me, sucumbo...»

O que é a destruição senão um aniquilamento oportuno? Não me seria difícil ver nele, não um repouso, mas uma emoção? Disfarço o meu luto numa fuga; diluo-me, desmaio para escapar a esta dureza, a este estrangulamento, que faz de mim um sujeito responsável: saio: é o êxtase.

Fragmentos de um discurso amoroso.
Roland Barthes

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